SEMANA DE EVANGELISMO FEMININO – DIA 6
Texto bíblico: Mateus 25:1-13
História bíblica: As dez virgens esperam o noivo. Cinco estão preparadas e cinco não. O
noivo chega e entra com as preparadas. A porta se fecha para as que não estão preparadas. O
casamento é celebrado.
Propósito: Viver preparado, com a certeza da segunda vinda de Cristo.
Princípio doutrinário: A segunda vinda de Cristo.
Leitura adicional: Parábolas de Jesus, capítulo 29, “A recompensa merecida”.
MOTIVAÇÃO
Era uma vez um homem chamado João que recebeu um convite para um
jantar muito importante. O jantar seria em homenagem a um líder famoso, e
pessoas influentes da sociedade compareceriam. João estava muito emocionado pela oportunidade de participar e tinha certeza de que seria uma grande
experiência.
No entanto, à medida que a data do jantar se aproximava, João ficava cada
vez mais ocupado com suas responsabilidades diárias. Ele tinha um trabalho exigente, uma família para cuidar e muitas tarefas para concluir. Ele disse a si mesmo
que teria tempo para se preparar mais tarde, que ainda faltava muito tempo para
o jantar.
O dia do jantar finalmente chegou, mas João não teve tempo de se preparar
adequadamente. Ele não tinha comprado uma roupa elegante, não tinha praticado os bons modos e não tinha pesquisado sobre os convidados para poder entabular conversas interessantes. João compareceu ao jantar se sentindo nervoso e desorganizado.
À medida que passava a noite, João percebeu sua falta de preparo. Ele não
podia participar das conversas sofisticadas que aconteciam, não sabia como se
comportar corretamente à mesa e se sentia desconfortável em meio a pessoas
tão influentes. Ele percebeu que tinha perdido uma grande oportunidade devido
à sua falta de preparo.
Que grande oportunidade você perdeu por não se preparar o suficiente? Passar em uma prova? Não conseguir o trabalho que poderia lhe dar estabilidade
financeira?
A Bíblia nos fala sobre um grupo de jovens que perdeu uma grande oportunidade. Essa história, contada por Jesus, tem implicações eternas! Você me
acompanha na leitura de Mateus 25:1-13?
INTRODUÇÃO
Em Mateus 25:1-13, Jesus apresenta a parábola das dez virgens, que nos
ensina valiosas lições sobre a necessidade de estarmos preparados e sermos
vigilantes para o retorno de nosso Senhor. Vamos analisar juntos o texto para
descobrir as condições necessárias que nos ajudarão a esperar fielmente nosso
Salvador.
ESPERANDO COM EXPECTATIVA
A parábola das dez virgens começa com um grupo de jovens que saíram ao
encontro do noivo, representando os crentes que esperam a segunda vinda de Jesus. O apóstolo Paulo nos assegura: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais
perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13:11). E Ellen White nos
adverte sobre a proximidade do tempo do fim: “A vinda do Senhor está mais
próxima do que quando aceitamos a fé. O grande conflito aproxima-se de seu
fim” (Evangelismo, p. 219). Isso nos impele a viver cada dia com a expectativa de
que Jesus voltará a qualquer momento. O que envolve esperar com expectativa?
- A parábola das dez virgens, em Mateus 25, nos ensina a importância de
esperar com expetativa a segunda vinda de Jesus. Nessa parábola, Jesus compara o reino dos Céus com dez virgens que saíram ao encontro
do noivo. Cinco delas eram prudentes e levaram azeite suficiente para
suas lâmpadas, mas as outras cinco foram insensatas e não se prepararam
adequadamente. - A espera com expectativa envolve viver cada dia com a consciência de
que Jesus voltará a qualquer momento. Como crentes, devemos estar
conscientes de que a vinda de Cristo está mais próxima do que pensamos. A afirmação “A vinda do Senhor está mais próxima do que quando
aceitamos a fé” nos desafia a viver para refletir nossas crenças na breve
vinda de Cristo. - A espera com expectativa nos leva a estarmos preparados espiritualmente. Na parábola, as virgens prudentes levaram azeite suficiente para suas
lâmpadas, o que simboliza o preparo espiritual e a presença do Espírito
Santo em suas vidas. Essa parábola nos ensina que devemos estar cheios
dos Espírito Santo, ligados à Palavra de Deus e vivendo em obediência
aos Seus mandamentos. - A espera com expectativa também implica ser vigilantes. Na parábola, as virgens adormeceram enquanto esperavam o noivo, mas foram
despertadas pelo grito de que o noivo estava chegando. A obra de preparação espiritual para o dia de Deus deve ser realizada na vida diária. O
coração dos homens deve ser transformado pela graça de Deus, antes de
estarem preparados para o reino de glória. “Devemos estar prontos e à,
espera de Seu aparecimento. Oh! quão glorioso será vê-Lo e receber as
boas-vindas como Seus remidos! Temos esperado por muito tempo, mas
nossa fé não deve enfraquecer-se” (Maranata, p. 104). Devemos estar
atentos e ser cautelosos, dedicados a viver uma vida santa e em constante
comunhão com Deus. - A espera com expectativa também nos ensina que a salvação é um assunto pessoal. Na parábola, as virgens insensatas pediram às prudentes
que compartilhassem seu azeite, mas elas recusaram, não por maldade ou
egoísmo, mas porque a entrada nas bodas é um assunto que requer preparo individual. A salvação é pessoal. Eu não posso me alimentar física ou
espiritualmente por minha esposa, por mais que a ame, e vice-versa. Ellen
White afirma: “Todavia o caráter não é transferível. Ninguém pode crer
por outro. Ninguém pode receber por outro o Espírito. Ninguém pode
dar a outrem o caráter que é o fruto da operação do Espírito” (Parábolas de Jesus, p. 224).
A NECESSIDADE DE ESTAR PREPARADOS
Na parábola, cinco das virgens foram prudentes e levaram azeite suficiente
para suas lâmpadas, mas as outras cinco foram insensatas e não se prepararam
adequadamente. Ellen White amplia da seguinte maneira: “Na parábola, todas
as dez virgens saíram ao encontro do esposo. Todas tinham lâmpadas e frascos. Por algum tempo não se notava diferença entre elas. Assim é com a igreja
que vive justamente antes da segunda vinda de Cristo. Todos têm conhecimento
das Escrituras. Todos ouviram a mensagem da proximidade da volta de Cristo e
confiantemente O esperam. Como na parábola, porém, assim é agora. Há um
tempo de espera; a fé é provada; e quando se ouvir o clamor: ‘Aí vem o Esposo!
Saí-Lhe ao encontro!’ (Mateus 25:6), muitos não estarão preparados. Não têm
óleo em seus vasos nem em suas lâmpadas. Estão destituídos do Espírito Santo”
(Parábolas de Jesus, p. 223). Precisamos ter certeza de que estamos preparados
espiritualmente, cheios do Espírito Santo, ter a certeza de que temos um relacionamento pessoal com Jesus e estamos conectados com a Palavra de Deus. O que
significa estar preparado? - A preparação espiritual envolve viver em obediência aos mandamentos
de Deus e cultivar um relacionamento íntimo com Ele. Devemos buscar
diariamente Sua orientação, estudar Sua Palavra e orar sem cessar. A
preparação também inclui a confissão e o abandono de nossos pecados,
permitindo que o Espírito Santo nos transforme à imagem de Cristo. É
importante enfatizar que a preparação espiritual não é algo que possa
ser adiado ou delegado a outras pessoas. Cada um de nós deve assumir
a responsabilidade pessoal por seu próprio relacionamento com Deus. A
parábola das dez virgens ilustra a experiência da igreja de Cristo e ensina
lições da maior importância para todos os crentes. Essas virgens representam a igreja fiel. Ellen White comenta sobre essa parábola: “As virgens
prudentes tinham óleo em seus vasos com as lâmpadas. Suas lâmpadas
arderam com chama contínua pela noite de vigília. Contribuíram para aumentar a iluminação em honra do esposo. Brilhando na escuridão, auxiliaram a iluminar o caminho para o lar do esposo, para a ceia de bodas”
(Parábolas de Jesus, p. 225). Cada um de nós é responsável por nossa
própria preparação e fidelidade a Deus. - Além disso, a parábola nos ensina que a preparação espiritual deve ser
constante e contínua. Não podemos depender de experiências passadas ou da fé de outras pessoas. A parábola nos adverte que as virgens
insensatas não puderam entrar no banquete do casamento porque não
estavam preparadas. Não podemos confiar na fé de outros, mas devemos
nos assegurar de ter um relacionamento pessoal e vivo com Jesus. - A necessidade em estar preparados espiritualmente também nos desafia
a viver de forma coerente com nossa fé. Nossa preparação não se limita
à crença intelectual ou à mera presença nos cultos religiosos. Devemos
permitir que a fé transforme nossa vida diária, influenciando nossas decisões, atitudes e ações.
O CHAMADO À AÇÃO
A parábola conclui com a advertência de Jesus: “Vigiai, pois, porque não
sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mateus 25:13). É
um convite direto à ação. O preparo para a segunda vinda de Jesus não é passivo
nem teórico. O dever de vigiar e orar não deve ser descuidado de nenhuma forma. Esse chamado à ação nos desafia a viver cada dia com um senso de urgência
e a realizar a missão de compartilhar o evangelho com aqueles que ainda não
conhecem Jesus. Cristo nos faz um chamado à ação e nos desafia a viver de forma diligente e preparada em nossa vida espiritual. O chamado para a ação nessa
parábola se manifesta em várias lições importantes: - Em primeiro lugar, ela nos ensina que devemos estar alertas e ser vigilantes em nosso relacionamento com Deus. Não podemos permitir a
complacência ou a indiferença espiritual, mas devemos estar sempre preparados para o retorno de Cristo. Isso envolve viver em obediência aos
mandamentos de Deus, cultivar um relacionamento íntimo com Ele e ficar
atentos aos sinais dos tempos. - Em segundo lugar, a parábola nos desafia a sermos diligentes em nossa
preparação espiritual. As virgens prudentes levaram azeite suficiente para
suas lâmpadas. Isso representa um relacionamento constante e profundo
com Deus. Isso envolve buscar Sua presença diariamente, estudar Sua Palavra e orar sem cessar. Devemos ser diligentes em nossa busca por Deus,
permitindo que o Espírito Santo nos transforme à imagem de Cristo. - A parábola nos lembra da importância da responsabilidade pessoal em
nosso relacionamento com Deus. Cada uma das virgens precisava levar
seu próprio azeite. Elas não podiam depender das outras. Isso nos desafia
a não depender da fé de outras pessoas ou do relacionamento delas com
Deus, mas a cultivar nossa própria fé e buscar a Deus de todo o coração.
Não podemos adiar ou delegar nossa preparação espiritual, mas devemos tomar a iniciativa e agir em nosso relacionamento com Deus. - A parábola também nos ensina a importância da diligência e da ação em
nossa vida espiritual. As virgens prudentes estavam preparadas e prontas
para receber o noivo, mas as insensatas ficaram sem azeite e não puderam entrar na festa das bodas. Isso nos desafia a não ser passivos ou indiferentes em nosso relacionamento com Deus, mas a tomar medidas concretas para crescer espiritualmente e viver de acordo com a vontade Dele.
CHAMADO
Querido amigo, o chamado para estarmos preparados para a segunda vinda
de Cristo é um chamado que não podemos ignorar. É um chamado para vivermos
em constante comunhão com Deus, para vivermos em obediência à Sua vontade e para estarmos atentos aos sinais dos tempos. É um chamado para sermos
diligentes e responsáveis em nosso relacionamento com Deus, buscando Sua
presença e permitindo que o Espírito Santo nos transforme. É um chamado para
vivermos com um senso de urgência na obra de Deus, compartilhando Seu amor
e Sua verdade com aqueles ao nosso redor. Essa decisão deve ser tomada hoje,
agora! Por isso, não permita que a rotina, as preocupações ou as distrações o
distanciem de sua verdadeira prioridade: buscar a Deus de todo o seu coração,
viver em obediência à Sua Palavra e ser sempre vigilante, pronto para se encontrar com Jesus.
Coordenadora Jeanete Lima de Souza Pinto
Ministério da Mulher e AFAM
Divisão Sul-Americana