Quando falamos sobre violência, facilmente lembramos
de vários lugares do mundo inteiro que são afetados. Mas, não
precisamos ir muito longe para encontrá-la em ambientes que
frequentamos, como a escola, por exemplo. Contudo, a violência neste espaço é um pouco
diferente. A violência escolar, a delinquência juvenil, a conduta antissocial, os problemas de
comportamento na sala de aula e a indisciplina têm sido objeto
de muita preocupação na última década, ainda mais com medidas governamentais e leis que
regem e protegem os direitos e os deveres das crianças e adolescentes.
E ao falar de violência escolar muito se fala em bullying.
Aliás, você sabe o que significa?
O bullying é uma palavra de origem britânica que caracteriza violência entre crianças e adolescentes, no qual há um agressor e uma vítima, e a escola é o principal lugar que ocorrem essas
agressões.
O mais interessante sobre esse assunto é que com o passar do tempo muitas questões
foram sendo relacionadas ao bullying como violência, e não
digo somente o ato de agredir fisicamente a outra pessoa, mas,
agressões verbais, psicológicas, exclusões, difamação (fofocas),
entre outras coisas que prejudicam o outro de alguma forma. Isso é caracterizado como
bullying também.
“Por que esse tipo de coisa ocorre na escola?”
Você já deve ter ouvido falar sobre um ditado que diz que:
“não se dá aquilo que não se tem”. Pois então, vamos pensar
um pouco ao contrário disso, de dar para ao outro aquilo que
você tem. Mas, o que isso tem a ver com violência escolar?
Geralmente, a violência na escola começa fora dela.
Na maioria das vezes vem de casa, e até mesmo pela internet, por meio dos relacionamentos virtuais.
E é aqui que gostaria de chamar a sua atenção: se você está
sendo influenciado com amor e
carinho, é muito mais fácil dar
ao seu próximo, amor e carinho. Por outro lado, se você influencia ou é influenciado com
agressividade, brutalidade, com
relacionamentos ou cyber-relacionamentos abusivos, entre
outras coisas desse gênero, facilmente é isso que irá oferecer
ao outro.
Por isso, fique atentos às suas condutas, fique atento aos
seus relacionamentos, àquilo que você acessa na internet ou
que compartilha. Isso pode ser o motivo de violência ao outro,
seja de qual maneira for: agressão física, psicológica ou verbal,
difamação, exclusão, etc.
E você que já presenciou ou já foi vítima dessa violência,
procure uma autoridade em sua escola, seja professor(a),
orientador(a), psicólogo(a), diretor(a), e relate o que presenciou
ou vivenciou, pois esse é o primeiro passo para dar fim a esse
mal. Não podemos simplesmente ignorar o fato.
Quanto mais gente falar, mais fácil será de intervir e
prevenir futuras agressões e violências.
Existem episódios que a vítima tem medo da exposição, das possíveis ameaças
do agressor ou sente vergonha dos demais alunos. Ao falar
com alguém da escola que possa te ajudar, saiba que seu assunto será tratado de maneira
individual e ética. É seu direito
de ter bem-estar dentro do ambiente escolar.
E lembre-se:
somos todos seres humanos, diferentes
em nosso caráter, personalidade e criação, mas somos todos iguais perante Deus,
pois nascemos e morremos, respiramos, comemos
e sangramos todos iguais.
Não deixe que outra pessoa má intencionada te afete.
Você é muito especial para sua família, amigos verdadeiros e principalmente
para Deus. E falando em Deus,
foi Ele que te criou, e Ele não comete erros