Lucas* é um menino feliz e comunicativo. Sempre
ativo nas redes sociais, faz postagens de sua rotina e
compartilha notícias que se identifica. Nos últimos
meses, seus pais e professores têm percebido uma
mudança de comportamento no rapaz. Ele já não
se alimenta bem, tem crises de ansiedade, insônia,
resistência em ir a lugares públicos e à escola. Anda
sempre desanimado e isolado em seu quarto.
A diretora da escola também relatou falta de concentração e baixo rendimento escolar.
A mãe de Lucas, em conversa com a escola, decide levá-lo a
um profissional para descobrir o
que ele tem. Após algumas consultas com o psiquiatra e psicóloga, Lucas consegue relatar aos
pais o que tem vivenciado e afirma não conseguir conviver
com tantos julgamentos, opiniões que o difamam e o humilham.
“Tudo que eu posto nas redes sociais tem sempre
pessoas para criticar, me humilhar. Simplesmente
tudo é motivo de sarro, viro chacota em tudo,
minhas roupas, as músicas que gosto, minhas características físicas,
minhas opiniões próprias, parece que tudo que faço
é condenado. Me sinto muito envergonhado!!!”
Os profissionais diagnosticaram que Lucas estava
sofrendo cyber-bullying!!
Infelizmente os dados demostram cada vez mais um
aumento nos índices de
tipo de violência psicológicas envolvendo as redes
sociais.