Histórias reais de violência psicológica: Aline e Pedro

Aline e Pedro* estudam na mesma escola e depois de
algumas semanas de paquera começaram a namorar. Pedro é um jovem gentil
e todos os dias demostra seu amor e carinho por Aline.

Com o passar dos dias, Pedro e Aline costumam ficar cada vez
mais juntos. No início, intervalo e final da aula, Pedro sempre
fica esperando Aline no pátio da escola.

Em um dia comum, Aline comunicou Pedro que não
precisava aguardá-la no final da aula, pois iria embora com suas colegas de sala.
Imediatamente, Pedro respondeu: “Você não tem tempo pra mim?

Prefere suas amigas? Essas amizades não são boas companhias!
Agora você está namorando e não pode ficar andando
com amigas solteiras, isso não pega bem!!”


Aline percebeu que Pedro ficaria triste e chateado então
cancelou com suas amigas e ficou na companhia do seu namorado.
Na mesma semana, no momento do intervalo das aulas,
Pedro e Aline estavam sentados juntos em um dos bancos
da escola e um colega do 1º ano do ensino fundamental passou
e cumprimentou Aline e, em seguida, Pedro fechou a cara, e
disse: “Quem é ele? Vocês se conhecem de onde? Parece que conhece todos os meninos dessa
escola!!”
Aline ficou sem graça, envergonhada e começou a evitar
olhar e cumprimentar outros rapazes quando estava na companhia de Pedro.
Com o passar do tempo Aline já não era mais uma
menina extrovertida, alegre e comunicativa. Havia
excluído vários contatos de amigos e amigas da sua
agenda do celular, já não fazia mais publicações
em redes sociais, somente fotos que estava na companhia de Pedro.

Em algumas discussões, Aline percebeu que Pedro estava
alterando a voz e com cenas de
ciúmes explosivas, mas ele sempre se desculpava e prometia
nunca mais falar daquele jeito.


Em um dia comum, Aline comunicou Pedro que não
precisava aguardá-la no final da aula, pois iria embora com suas colegas de sala.
Imediatamente, Pedro respondeu: “Você não tem tempo pra mim? Prefere suas
amigas? Essas amizades não são boas companhias!
Agora você está namorando
e não pode ficar andando com amigas solteiras, isso
não pega bem!!”
Aline percebeu que Pedro ficaria triste e chateado então cancelou com suas amigas e ficou na companhia do seu namorado.
Na mesma semana, no momento do intervalo das aulas,
Pedro e Aline estavam sentados juntos em um dos bancos
da escola e um colega do 1º ano do ensino fundamental passou
e cumprimentou Aline e, em seguida, Pedro fechou a cara, e
disse: “Quem é ele? Vocês se conhecem de onde? Parece que conhece todos os meninos dessa
escola!!”
Aline ficou sem graça, envergonhada e começou a evitar
olhar e cumprimentar outros rapazes quando estava na companhia de Pedro.
Com o passar do tempo Aline já não era mais uma
menina extrovertida, alegre e comunicativa. Havia
excluído vários contatos de amigos e amigas da sua
agenda do celular, já não fazia mais publicações
em redes sociais, somente fotos que estava na companhia de Pedro.

Em algumas discussões, Aline percebeu que Pedro estava
alterando a voz e com cenas de ciúmes explosivas, mas ele sempre se desculpava e prometia
nunca mais falar daquele jeito.

Aline pensava “Pedro é um
rapaz gentil, na maioria das vezes me trata bem e tudo isso é sinal de cuidado e amor por mim!”
Um dia, uma professora viu
Aline chorando após uma discussão com Pedro, a procurou
para conversar e disse: “Aline
você deve se atentar e perceber que as atitudes de dominação, controle e ciúmes de Pedro
continuavam se repetindo e são
cada vez mais frequentes. Essas
atitudes não são sinais de amor
e respeito em uma relação!”
Após essa conversa, Aline
percebeu que estava sofrendo violência psicológica e que
aquelas atitudes se tratavam de
condutas de dominação e controle, dentro de uma relação desequilibrada

O que fazer quando percebo que estou sofrendo
violência psicológica nas minhas relações interpessoais?

🙁 O primeiro passo é ter a consciência e
identificar de que a violência está ocorrendo. Ignorar o sofrimento tende a
agravá-lo!!!
🙁 Contar com alguém de confiança (familiar, professor, amigo).
Procure sua rede de apoio de pessoas saudáveis e confiáveis!
🙁 Em casos graves, denunciar para as
autoridades como Conselho Tutelar da
sua cidade ou ligar 180 – disque denúncia nacional.

🙁 Buscar ajuda profissional quando necessário sempre é
uma boa atitude .