ORANDO POR CHUVA


Texto bíblico: “Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro e a cada um, erva no campo” (Zacarias 10:1).

Reflexão: Conta-se a história de uma cidade que estava passando por um grande período de seca. Há vários meses não chovia, o solo estava quebradiço e as plantações estavam morrendo. Os moradores da cidade, principalmente os fazendeiros, estavam muito preocupados e chegando ao desespero.

Certo dia, o pastor da igreja resolver convidar a cidade para uma vigília de oração onde eles pediriam a Deus que enviasse chuva. No dia marcado, muitos dos moradores foram à igreja.

O pastor que estava recepcionando as pessoas à porta, percebeu que uma menininha chegou carregando seu guarda-chuva. Achou um tanto estranha aquela atitude e lhe perguntou: “Menina, por que você trouxe seu guarda chuva hoje? Você não estava vendo que estamos enfrentando uma seca terrível?” A menina simplesmente respondeu: “Pastor, eu vim aqui orar por chuva e sei que Deus vai responder minha oração. Então eu trouxe meu guarda-chuva para poder voltar para casa sem me molhar”.

O pastor e os que estavam por perto riram da resposta e continuaram suas conversas. Logo em seguida, a vigília começou. A igreja cantou e orou, o pastor pregou e todos pediram a Deus por chuva. Quando terminou o culto, todos ficaram assustados ao perceber que o céu estava se escurecendo e logo as primeiras gotas de chuva começaram a cair. Enquanto ainda olhavam para fora, a menininha passou por eles, abriu seu guarda-chuva e foi para casa.

Na Bíblia foi-nos prometida uma chuva especial nos últimos dias, a chuva serôdia, que ajudará na colheita final deste mundo. Como será que estamos esperando por essa chuva? Como a menina que não apenas orou, mas fez sua parte levando o guarda chuva para a igreja, ou como os outros membros, que queriam a chuva, mas no fundo não acreditavam e nem se prepararam para recebê-la?

A chuva serôdia, que é o derramamento do Espírito Santo, tem dois propósitos principais: fortalecer o povo de Deus para suportar o tempo de angústia e capacitar a igreja para levar a última mensagem de graça ao mundo. Dois propósitos extremamente necessários e que jamais poderemos alcançar por nossas próprias forças.

“Mas ninguém pense que ao frequentar essas reuniões, já fez o seu dever. A mera freqüência a todas as reuniões que se realizam não trará em si mesma uma bênção à alma. Não é lei imutável que todos os que assistam a reuniões gerais ou a reuniões locais recebam grandes recursos do Céu. Podem as circunstâncias parecer favoráveis a um abundante derramamento dos chuveiros da graça. Mas Deus mesmo deve ordenar que caia a chuva. Não devemos portanto ser remissos nas súplicas. Não devemos confiar na operação comum da providência. Devemos orar para que Deus descerre a fonte da água da vida. E nós mesmos devemos receber água viva. Oremos, pois, com coração contrito e com maior fervor, para que agora, no tempo da chuva serôdia, os chuveiros da graça sejam derramados sobre nós. Em todas as reuniões em que estivermos presentes, nossas orações devem ser feitas no sentido de que, agora mesmo, Deus conceda fervor e ânimo a nosso coração. Ao irmos ao Senhor em busca do Espírito Santo, Este operará em nós mansidão e humildade, bem como consciente confiança de que Deus nos concederá a aperfeiçoadora chuva serôdia. Se com fé orarmos pela bênção, recebê-la-emos conforme Deus nos prometeu” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 508, 509).

A oração intercessora por nossa família, por nossos irmãos de fé, por nossa comunidade e pelo mundo é parte essencial do preparo para recebermos a chuva serôdia. Vamos ser intercessores com o guarda-chuva na mão, intercessores que não apenas gostariam de receber a chuva, mas que estão fazendo sua parte e crendo que Deus a enviará no momento oportuno.

Atividade: Se você não se envolveu tanto no ministério da oração intercessora este ano, peça a Deus hoje que coloque em seu coração esse desejo para o próximo ano. Decida fazer parte dele e decida acreditar que Deus coroará essa obra com Seu Santo Espírito, para que frutos sejam colhidos muito em breve.