SE DEUS FALOU, ACONTECERÁ…

  1. Dentre os judeus que foram levados cativos para Babilônia, encontravam-se
    Daniel e seus três amigos. Eles receberam tratamento especial do rei e o auxiliaram a administrar o Império.
  2. Daniel recebeu o privilégio de interpretar os anúncios que Deus fez ao monarca acerca dos futuros impérios mundiais.
  3. Ele também foi agraciado por Deus com
    visões que desvendaram o que aconteceria na disputa pelo domínio mundial,
    desde o Império Babilônico até a instalação do reino de Cristo.
    I. DEUS PREVÊ O FUTURO
  4. Nabucodonosor, rei de Babilônia, sonhou com uma estátua. Isso o perturbou. Ele convocou sábios para que interpretassem seu sonho. Em Babilônia havia
    os que se propunham a adivinhar o futuro e interpretar sonhos. Mas eles não
    conseguiram atender ao rei. Então, irritado, ele condenou todos os sábios à morte. Daniel e seus amigos eram alguns dos
    que seriam mortos. Com esse ultimato,
    Daniel pediu tempo ao rei para interpretar o sonho (Dn 2:1-15).
  5. Daniel e seus amigos oraram, e Deus revelou a Daniel o sonho e o que Ele estava querendo dizer ao rei por meio do sonho (v. 17-20).
  6. Posteriormente, Deus deu mais sonhos
    e visões, desta vez diretamente a Daniel,
    que suplementaram a mensagem do sonho de Nabucodonosor (Dn 7, 8).
    II. DEUS PREVÊ O IMPROVÁVEL
  7. A previsão divina das nações que dominariam o mundo parecia improvável de
    se realizar. Era como se alguém afirmasse:
    “A seleção de basquete da Zâmbia vencerá a seleção de basquete dos Estados
    Unidos e será a campeã mundial”. Mas
    Deus disse que aconteceria, e aconteceu.
  8. Ele predissera as conquistas dos babilônios; porém, anos antes de Nabucodonosor se tornar um líder mundial, ninguém em sã consciência diria que isso
    aconteceria. Havia outras nações mais
    poderosas, como Assíria e Egito, que tinham tudo para se tornar superpotências. Mas Deus disse que Babilônia dominaria o mundo, e isso aconteceu.
  9. Quando os babilônios imperavam, como
    a hegemonia do basquete americano
    ou inglês, Lewis Hamilton na corrida de
    Fórmula 1, parecia impossível que perderiam o poder. Mas Deus disse que eles
    perderiam, e o perderam para dois povos
    menores, os medos e os persas (Dn 2:39;
    8:20). Para a gente daquele tempo, isso
    talvez parecesse até notícia falsa.
  10. Quem poderia acreditar que medos e
    persas derrotariam o Império Babilônico?
    Belsazar não acreditou nisso, pois no
    dia em que medos e persas sitiaram
    Babilônia, ele se embriagou e, mesmo
    depois de avisado do cerco, desprezou
    o inimigo e continuou a festa. Deus, porém, disse que os medos e persas substituiriam os babilônios no domínio mundial, e ainda forneceu o detalhe de que
    os persas, que a princípio eram menores,
    superariam os medos (Dn 7:5).
    III. DEUS PREVÊ A TRANSITORIEDADE
  11. Deus também predisse que o domínio
    dos medos e persas não seria para sempre, pois os gregos os venceriam (Dn 2:39;
    8:21). Humanamente falando, os gregos
    jamais teriam condições de derrotar as
    forças armadas persas, equipadas com
    elefantes e uma grande esquadra naval.
    Com um general jovem, o Alexandre, na
    casa dos vinte anos, e poder bélico inferior, era improvável que vencessem.
  12. Todavia, Deus profetizou a vitória dos gregos, e eles venceram. A partir de então
    as nações se dobraram diante da cultura grega.
  13. Deus predisse a morte precoce de
    Alexandre e a divisão de seu império em
    quatro novos impérios (Dn 8:21, 22). Por
    fim, os domínios gregos também passaram. Roma tornou-se um império mundial dominando seus súditos com mão
    de ferro (Dn 2:40; 8:23, 24). Parecia que
    o mundo estava condenado a viver eternamente sob a tirania romana. Todavia,
    Deus disse que esse reino seria dividido, e
    ele o foi (Dn 2:41-43; 7:7, 24). Depois dessa
    divisão, um líder religioso e civil dominaria durante 1.260 anos (Dn 7:8, 20, 24, 25).
    Mais uma vez, Deus predisse o futuro.
  14. Deus tem um último anúncio. Ele disse
    que no tempo dos reinos divididos do
    antigo império, Ele implantaria um reino, representado pela pedra no sonho
    de Nabucodonosor, que jamais terá fim
    (Dn 2:44). Este reino representa o reino
    de Cristo.
    CONCLUSÃO
  15. Os cidadãos dos antigos impérios orgulhavam-se de suas conquistas. Mas o Rei
    dos reis anunciou que era Ele que permitia o poder dessas nações. Seus domínios
    não seriam para sempre. Chegaria o momento em que Ele destronaria os arrogantes dominadores.
  16. Quando a nação não tinha chance de
    vencer, vencia. Quando seus reis passavam a se considerar imbatíveis, Deus
    os deixava ser derrotados, e seus impérios eram subjugados por outros.
  17. Deus acertou as previsões sobre os povos que dominariam o mundo. Será que
    Ele erraria a última previsão acerca do reino eterno a ser implantado, que é o reino
    de Cristo? Com certeza não. Então, prepare o coração para logo ver Cristo descer nas nuvens do céu para implantar o Seu reino eterno.

Antônio Costa Silva
Pastor em Cariacica, ES