Esperando ou Apressando Sua vinda?

Se tivéssemos terminado a missão que nos foi
confiada, o Senhor Jesus já teria vindo à Terra com
poder e grande glória. No entanto, ainda falta muito para cumprirmos.

Estudemos juntos o texto de 2 Pedro 3:8 a 13.


TEMPOS ETERNOS (v. 8)
Deus vive eternamente. Nossa vida, por outro
lado, é passageira. O salmista nos compara a uma
corrente de águas, a um sonho, à grama e a um pensamento (Sl 90:5, 6, 9, 10). Somente quando Cristo
voltar é que teremos a oportunidade de experimentar
a eternidade.
O Senhor virá em breve! Ele não virá porque está
pressionado pelo tempo ou porque a salvação humana é indispensável para Sua própria eternidade.
Cristo virá porque prometeu e quer nos salvar.


TEMPO DE OPORTUNIDADES (v. 9)
As promessas de Deus são tão certas quanto Sua
própria eternidade. Embora alguns acreditem que
Sua vinda esteja atrasada, Cristo está sendo paciente
para com todos, pois não quer que alguém pereça,
mas que todos se arrependam. Tudo está andando
conforme Seu plano e em harmonia com Sua vontade
soberana. O mais importante sobre a segunda vinda
não é saber quando ocorrerá, mas viver a promessa,
entender a paciência de Deus conosco, experimentar
o arrependimento e receber a salvação.
“Têm-me chegado cartas perguntando se tenho
qualquer esclarecimento especial quanto ao momento [exato] em que terminará o tempo da graça; e
respondo que tenho apenas esta mensagem a dar:
agora é tempo de trabalhar, ‘enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar’ ( Jo 9:4)”
(Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 162 [191]).


TEMPOS DE CRISE (v. 10)
Jesus, Pedro, Paulo e João afirmam que o Dia do
Senhor virá como um ladrão. Isso significa que devemos sempre estar preparados. Essa preparação
para a segunda vinda de Cristo proporciona paz
e um senso de urgência. Quando Ele vier, os céus
passarão com grande estrondo, os elementos ardentes serão desfeitos, e a Terra e as obras que nela estão serão queimadas.
“Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão, os juízos de Deus se seguirão uns
aos outros – fogo, inundações e terremotos, com
guerras e derramamento de sangue” (Profetas e Reis, p. 164 [278]).
“Deus tem um propósito ao permitir que ocorram
essas calamidades. Elas constituem um de Seus meios
para chamar à razão homens e mulheres. Por meio de
atuações incomuns sobre a natureza, Deus apresentará às pessoas em dúvida o que Ele revela claramente
em Sua Palavra” (Eventos Finais, p. 20 [28]).


TEMPOS DE COMPROMISSO (v. 11)
Devemos viver de modo santo e piedoso, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. O tempo
está acabando, tudo é urgente, nada ajuda a piedade,
exceto o relacionamento mais autêntico com Deus, o
relacionamento de santidade e dedicação sem reservas a Ele. João Hus disse certa vez: “Ame a verdade,
viva a verdade, pregue a verdade, defenda a verdade.
Porque quem não fala a verdade, trai a verdade.”
Essas palavras não foram apenas uma declamação
poética. Ele morreu na fogueira defendendo e proclamando a verdade.


TEMPOS DE ESPERANÇA (v. 13)
Além de qualquer crise, os amados de Deus continuarão apegados à “bendita esperança”, confiantes
e ativos, à espera do novo Reino. Eles aguardam, de
acordo com Suas promessas, novo céu e nova terra, nos
quais habita a justiça. “O grande conflito se aproxima do
fi m. […] Será que existe um único cristão cujo coração
não acelere ao perceber a antecipação desses acontecimentos diante de nós?” (Evangelismo, p. 153 [163]).
“Levando o evangelho ao mundo, está em nosso
poder apressar a volta de nosso Senhor. Não devemos
apenas esperar, mas também apressar ‘a vinda do Dia
de Deus’ (2Pe 3:12)” (O Desejado de Todas as Nações, p. 508 [633, 634]).


O GRANDE CONFLITO
Em 2023 e 2024, estamos estudando e distribuindo o livro O Grande Conflito. Nos dez dias de
oração de cada ano, revisamos de forma resumida
os grandes temas do livro. Quero convidá-los a ler
em oração e a buscar renovação e transformação
espiritual. As seguintes perguntas podem nos ajudar
a refletir, dialogar e crescer.

  1. Como experimentar o reavivamento, a reforma
    e a fidelidade autênticos?
  2. Quais são os benefícios de participar de uma
    unidade de ação da Escola Sabatina e de um Pequeno
    Grupo? E , se você não participa, o que o impede de
    participar?
  3. Qual é sua participação específica no cumprimento da missão da igreja?
    Que as respostas a essas perguntas nos levem a
    dizer: “Sinto como se devesse clamar bem alto: rumo
    ao lar!” (Evangelismo, p. 154 [219]).

Stanley Arco
Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia
para a América do Sul