O Encontro de Jonas e a Aboboreira

TEOLOGÍA DE MENOS A MAS: JONAS Y LA CALABACERA



JONAS, A JORNADA PARA A SALVAÇÃO

Hoje vamos falar sobre uma das histórias mais conhecidas
da Bíblia. Qualquer criança conhece a história do profeta fujão
que foi engolido por uma grande peixe. Embora seja muito
conhecida essa história, há tem lições que muitas vezes não se
percebemos.
Vamos abrir a nossa Bíblia em Jonas 1:1.
Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
Quem era Jonas? Encontramos o mesmo personagem em 2 Reis 14:24
Restabeleceram-seu ele os limites de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da Planície, segundo
a palavra do SENHOR, Deus de Israel, a qual falara
por intermédio de seu servo Jonas, filho de Amitai, o
profeta, o qual era de Gate-Hefer.

Jonas era profeta, pelo texto acima, De acordo com o texto, Jonas era profeta, pode-se podemos inclusive inferir que poderia ele era ser filho de profeta. Aqui, ele está falando ao
rei de Israel, trazendo uma mensagem agradável de que: os
limites do reino seriam ampliados.
Jonas havia crescido na igreja, havia participado do Rol, do
Jardim da Infância, dos Primários, dos Juvenis, dos adolescentes e dos jovens. Foi diácono, líder de jovens, tesoureiro, ancião e agora era pastor, e filho de pastor! Estudava a lição e
fazia ano bíblico, fez teologia e mestrado e parecia um modelo
de crente.
I. JONAS, O PROFETA FUJÃO
Mas então, Deus lhe chamou para a missão:
Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para
Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que
ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.

Jonas era muito bom para pregar na igreja, para os seus
conterrâneos, ah, mas quando Deus lhe convocou para a missão… Que decepção!
Deus disse “se disponha” e sim Jonas se dispôs, mas o texto
diz: “para fugir da presença do Senhor”.
Muitos de nós somos assim também. Para ajudar na igreja internamente, estamos à disposição, mas quando Deus nos pede para nos colocar à disposição da missão, fugimos da presença do Senhor.
“Hoje à tarde teremos trabalho missionário” ouvimos e imediatamente respondemos: não posso, hoje vou fazer uma visita para minha tia, hoje vou para Társis. Que tristeza, fugimos do
chamado de Deus, e queremos ir para o mais longe possível
da missão.
Jonas foi para Társis porque era o porto mais longe possível.
Será possível fugir de Deus? Certamente, não. E incrivelmente
Jonas sabia disso. Ainda, assim, ele insistiu no seu erro absurdo. Não adianta tentarmos fugir de Deus, Ele irá nos buscar.
Não fuja do seu chamado!
Pegando o navio Jonas foi até o fundo da embarcação e se
colocou na cama e foi dormir! Como pode alguém fugindo de
Deus ir dormir?! Ah, mas acontece muito. Ao Em vez de ir invés
de ir para a missão sábado a à tarde, vai dormir. Já viu algo
parecido? Quantas pessoas longe de Deus, afastados da igreja ainda acreditam que está tudo bem, que podem continuar “dormindo” enquanto a tempestade se forma lá fora.
No entanto, Deus foi buscar Jonas. Ele enviou uma grande
tempestade e todos no navio estavam ajudando, correndo, se
esforçando-se por salvar suas vidas, enquanto isto, Jonas dormia. Foi quando o capitão do navio encontrou o profeta dorminhoco no porão do navio. Imediatamente ele o despertou e
apelou:
“Levanta-te, invoca o teu deus; talvez, assim, esse
deus se lembre de nós, para que não pereçamos”
(Jonas 1:6).

Despertado de seu sono, Jonas sobe as escadas e encontra
os marinheiros gritando, correndo, trabalhando. Mas ele não
se dispôs a ajudar, tampouco orou, pois já que sabia que tudo
aquilo era sua culpa.
Os marinheiros então lançaram sortes para descobrir o culpado. Não precisava, Jonas sabia que ele era o culpado, mas ele permitiu. Quando a sorte recaiu no profeta os marinheiros
perguntaram:
”Declara-nos, agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens?
Qual a tua terra? E de que povo és tu?
Ele lhes respondeu: Sou hebreu e temo ao Senhor,
o Deus do céu, que fez o mar e a terra. Então, os homens ficaram possuídos de grande temor e lhe disseram: Que é isto que fizeste? (Jonas 1:8-10).

O medo tomou conta dos pobres marinheiros, mas o Deus
de Jonas era diferente. Enquanto seus deuses locais cuidavam
cada um dos aspectos diferentes da vida, uma vez que um era
das tempestades; outro do mar; outro da agricultura e assim
por diante. Já Javeh era o Deus “dos Céus, que fez a terra e o
mar”. Esse Deus não conhecia limitações, pois era o Deus de
todas as coisas, do céu, da terra e do mar. Era O mais poderoso
de todos, contudo os homens do navio estavam assustados.
Perguntaram então a Jonas como resolver o problema e Jonas afirmou que se o jogassem no mar as coisas estariam resolvidas. Mas aqueles marinheiros pagãos decidiram lutar pela
salvação deles e de Jonas e não o atiraram naquele momento.
Notem que Jonas mesmo poderia ter se disposto e se atirado ao mar para salvar aqueles homens, mas não o fez. Enquanto Jonas não se esforçava em nada por aqueles homens brutos
do mar, eles faziam o possível para salvar a vida do profeta.
Quando viram que não seria possível, eles fizeram uma oração e pediram perdão a Deus pelo que fariam.
“Então, clamaram ao Senhor e disseram: Ah! Senhor!
Rogamos-te que não pereçamos por causa da vida
deste homem, e não faças cair sobre nós este sangue,
quanto a nós, inocente; porque tu, Senhor, fizeste
como te aprouve”. (Jonas 1:14).


II. JONAS O PROFETA MIMADO
Jonas foi jogado ao mar e a tempestade logo cessou. Nesse momento, um grande peixe preparado por Deus engoliu o profeta. Dentro do peixe, na escuridão, na solidão e no silêncio,
Jonas, nosso profeta difícil, demorou três dias, sim TRÊS DIAS
para se habilitar a fazer uma oração. Sim, Jonas era um crente
difícil. Fez, então, uma linda oração, porque era conhecedor da
palavra. Era bom de teologia e conhecia teoricamente a Deus
muito bem.
Fez, então, uma linda oração, porque Jonas era conhecedor
da palavra. Era bom de teologia e , ele conhecia teoricamente
a Deus muito bem.
O peixe que Deus enviou, o primeiro submarino da história,
jogou Jonas na praia. Mais uma vez Deus faz o chamado ao
profeta: Jonas, vá pregar em Nínive!
Dessa vez Jonas vai, mas como um filho mimado, que faz
algo apenas por obrigação, não se esforçou nem um pouco.
Ainda que o método escolhido tenha sido o pior possível, a
ordem de Deus era clamar contra a cidade e ele faria isso, mas
por obrigação.
O profeta escolheu um subúrbio da cidade de Nínive e,
cheirando a peixe, foi passando rua por rua, gritando com forte
sotaque hebreu: “Ainda em quarenta dias e a cidade será destruída”. Sim, Jonas apenas falava uma frase e a repetia monotonamente. Como um carro de som, como o caminhão do gás.
Mas Deus, que dava grande importância àa cidade de Nínive, através por meio do Espírito Santo, tocou o coração daqueles pagãos e. E a consciência foi despertada. O assunto
chegou diante do Rei que proclamou um jejum e clamou por
perdão diante de Deus. E olha que coisa linda:

“Viu Deus o que fizeram, como se converteram do
seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que
tinha dito lhes faria e não o fez” (Jonas 3:10).

Esse Deus maravilhoso olha para a cidade e vê que o apelo funcionou. Houve arrependimento e houve perdão. Desse modo, nosso profeta certamente deveria estar muito feliz, afinal, ele conseguiu a conversão de toda a cidade, e a salvação
da vida de milhares de pessoas, bem está deveria ser a posição
de Jonas, mas não foi.
“Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou
irado. E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não
foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra?
Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia
que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em
irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes
do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida,

porque melhor me é morrer do que viver” (Jonas 4:1-3).
Que triste posicionamento do profeta de Deus! Que oração
desventurada. Vejam como Jonas conhece a Deus. Ele sabe
que Deus é clemente, misericordioso, tardio em irar-se, benigno e que se arrepende do mal. Ele conhecia a Deus na teoria,
mas faltava a Jonas desejar o mesmo caráter do Seu Criador.
Faltava a ele um relacionamento pessoal e profundo com o
Grande Deus de Israel. Esse profeta crente, não conhecia a
Deus como precisava. Jonas estava tão perto, mas tão longe,
tinha tanto conhecimento e tão pouco aprendera. Que triste
situação de Jonas!
Ele sai e se dirige a um monte próximo à cidade. Dali, de
uma posição segura Jonas espera que Deus se arrependa de
haver se arrependido e destrua a cidade, daquele lugar ele teria uma visão privilegiada do evento.
Jonas constrói uma barraca de galhos e folhas e fica aguardando. À noite, Deus envia uma planta que cresce sobre a barraca do profeta. Pela manhã, Jonas percebe que a plantinha
estava lhe proporcionando um ambiente mais fresco, mais
agradável. Ele passa bem aquele dia. Naquela madrugada,
Deus envia um vermezinho que come a plantinha e na manhã
seguinte ela está seca.
Agora o sol quente castiga Jonas que apela diante de Deus.
Para Jonas, a situação era tão grave que ele prefere morrer.
Deus intervém e busca um diálogo da razão com o profeta:
“Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua
ira por causa da planta? Ele respondeu: É razoável a
minha ira até à morte” (Jonas 4:9).

Deus desejava trazer Jonas à razão. A lógica seria uma plantinha motivo suficiente para desejar a morte? Quantas vezes nós também nos encontramos na mesma situação de Jonas.
Quantas vezes nos sentimos desmotivados, às vezes rancorosos com as situações que a vida nos apresenta. Quantas vezes
desejamos “sumir” ou mesmo, como Jonas, a própria morte.
Mas sabe de uma coisa? As situações que aparecem em
nossa vida são permitidas por Deus. Em seu grande plano, Ele
sabe do que precisamos. Ele vai nos buscar, ele nos chama à
razão: É razoável essa tua ira? É razoável este teu desânimo?

A história do livro de Jonas não é a história do profeta engolido por um grande peixe. Não é a história da incrível conversão de uma cidade inteira. É a história de como Deus faz de
tudo para salvar um profeta que na igreja, ainda estava perdi-
do. De quanto esforço Deus pode fazer por uma única alma,
neste caso, o profeta reclamão Jonas.
Para a missão de pregar em Nínive Deus certamente teria
mais de uma centena de pessoas que fariam um trabalho melhor. Mas Deus não convoca Jonas para esta missão porque ele
merece. Deus o chama para a Salvação de sua própria alma.
Jonas conhecia o caráter de Deus, ao menos na teoria.
Agora, o desejo de Deus é que Jonas passasse a participar de
Seu caráter. Trabalhar pelos perdidos é participar do profundo
amor, misericórdia, clemência, benignidade e perdão. O esforço divino em enviar uma tempestade, interferir em um sorteio,
preparar um grande peixe, guiar este peixe, mandar uma plantinha sobrenatural, um vermezinho guiado, tudo isso foi feito
para salvar aquele profeta mal-agradecido.
A pergunta final do livro de Jonas é dirigida a todos nós:
“Tornou o Senhor: Tens compaixão da planta que te
não custou trabalho, a qual não fizeste crescer, que
numa noite nasceu e numa noite pereceu; e não hei
de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em
que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem

discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” (Jonas 4:10,11).
Você que está na igreja ou não, você que sente que é filho
de Deus, você tem compaixão de tantas coisas menores e não
ama as pessoas pela qual Cristo morreu? Você não se dispõe a
ajudar a salvar pessoas para o Reino dos Céus?

Sabe, Deus fará tudo para buscá-lo. Hoje mesmo, ao ouvir esta mensagem Deus está chamando você a razão. Aceite o chamado de Deus para ser luz. Aceite o chamado de Deus
para se entregar a ele. Não espere por uma tempestade em
sua vida. Por um problema do tamanho de uma baleia, pelo sol
causticante das dificuldades.
Aceite Cristo já. Aceite o chamado para ser um missionário
hoje. O desejo de Deus é que você participe do Seu caráter.
Que você o conheça não apenas de ouvir falar, mas o veja face
a face.
Você não deseja dizer para Jesus agora: Eu te amo, quero
ser seu e participar de sua obra?